2003
• O sonho de uma criança em situação de rua começa a se tornar realidade – Acontecem as primeiras reuniões com lideranças da comunidade.
2004
• Fundação da OSC – Início das crianças. Dona Geralda (uma das co-fundadoras) atendia as crianças em sua casa, fazia o acompanhamento escolar e o lanche para elas sozinha.
• Escolha do nome fantasia Passos da Criança
“A lembrança mais marcante foi quando a tia Geralda, a Kelli e a Eliane ofereceram às crianças pra colocarem o nome na ONG, eu até lembro que foi um primo meu que escolheu.”
Wendrew da Silva de Oliveira, 25 anos, um dos primeiros educandos, morador da comunidade.
2005
• Firmada parceria com a Associação Amigos das Crianças de Rua do Brasil
– Parceira internacional, da Suíça.
“Eles acreditaram no nosso trabalho, iniciaram custeando o aluguel da sede.”
Adilson Pereira de Souza, fundador e atual presidente
2007
• Contratação das primeiras educadoras sociais
“Fui contratada como educadora, era voluntária antes. Lembro um episódio, uns policiais entraram no projeto e queriam bater em uma criança, por ela ter xingado eles na rua. Naquele momento, percebi como a minha função era transformadora.”
Kelli Meire, ex-educadora social e moradora da comunidade.
2008
• Compra da sede com apoio e recursos da Associação Amigos do Brasil, da Suiça.
• 1ª reforma da sede com o apoio da Associação Vivamigos.
“No início, um dos objetivos era tirar as crianças da rua pra que elas não fossem para o caminho das drogas, prostituição e trabalho infantil. A Passos veio para quebrar o preconceito, acolher de forma geral promoção humana.
José Cordeiro de Siqueira, membro da diretoria e morador da comunidade.
2010/11
• Dificuldades financeiras
• Doença da dona Geralda e seu falecimento, um dos pilares da organização.
“Ficamos muito tristes. Ficamos com medo que a Passos acabaria… Foi um legado que ela plantou. Foi uma perda muito grande, mas graças a Deus estamos aí.”
Maurina Carvalho da Silva, co-fundadora e conselheira tutelar.
2011
• Início da parceria com a Fundação Pró-Pauperibus, da Suíça e início das oficinas culturais.
Ampliação da equipe profissional.
“Com a chegada das oficinas e de profissionais formados em diferentes áreas, os atendimentos ficaram mais especializados, visando o desenvolvimento integral e a transformação social e pessoal.”
Juliana da Silva Souza, co-fundadora e atual gestora.
2013
• Compra do terreno atrás da sede, com recursos do Instituto João Ferraz de Campos – Proporcionou mais espaço para as atividades lúdicas e recreativas com as crianças.
2014
• Compra da Kombi
“Foi muito importante para a nossa autonomia, veio para nos permitir não perder oportunidades e sim efetivá-las.”
DouglasAugusto deAraujo, psicólogo e colaborador desde 2013.
2016
• 1ª Colônia de Férias no mês de janeiro
“Gostei do passeio que teve no Jardim Botânico, tinha um “negócio” [sic] de escorregar com sabão, me diverti muito.”
Lavinnya de Oliveira Miguel, 10 anos, educanda desde 2016.
2017
• 1º Dia da Família na Chácara Zanette
O Dia da Família surgiu com a proposta de proporcionar às crianças e famílias atendidas, um dia de integração, de lazer, diversão e alegria para todas e todos.
“Eu nunca tirei um dia de folga com os meus filhos, consegui parar para me divertir e brincar com os meus filhos.”
Alessandra de Souza Coutinho, mãe da Karen de Souza Coutinho, 10 anos, educanda desde 2015.
2019
• 15 anos da Passos:
Para celebrar os 15 anos de existência, foi realizado um passeio para o Beto Carrero World com as crianças, colaboradores e voluntários (as).
“O passeio que eu mais gostei foi ir de ônibus para o Beto Carrero, adorei a montanha russa, tudo!”
• Publicação do Livro “Passos, Passos, Passos, Pensamentos de Criança”
– Produzido pelas crianças e adolescentes com apoio do Rotary Club e a Casa do
Estudante Universitário (CEU).
• Festival Vila Torres – Com o intuito de promover os talentos locais, mais de 11 organizações (governamentais e não governamentais) participaram do evento.
2020
• Pandemia
“Tem impactado tanto as crianças, quanto as famílias, a comunidade e a própria organização, com a redução dos recursos e doações. Contudo, os atendimentos não pararam, a equipe continua atendendo as demandas.”
atendendo as demandas.”
Cristina Faria Honório, coordenadora geral e moradora da comunidade.
“O que me deixou preocupada foi quando começou a pandemia e as crianças não podiam frequentar a Passos. Minha preocupação era com a alimentação das crianças.”
Edinéia de Fátima Santos, zeladora.
